terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Avatar (pra quem já assistiu)


Mais de seis meses se passaram desde meu último post...

Avisei que eu era preguiçoso... penso muito, escrevo pouco...

O que me traz novamente às páginas de um blog é o filme que acabei de ver. E em 3D.

Avatar...

Antes que me chamem de "mais-um-chato-pseudo-intelectual-tentando-contrariar-o-senso-comum" eu admito: O filme é realmente muito bom... os efeitos são realmente muito legais... a tecnologia 3D não me surpreendeu tanto, mas a estória é envolvente e faz com que a "perfumaria cinematográfica" fique em segundo plano...

Passada a rasgação de seda, devo dizer: o filme é um desperdício.

E olha que até a metade ele tinha tudo pra ser o melhor filme da minha vida (e isso não é mto difícil, já que não sou cinéfilo, como os amigos Herculano e João)...

Em verdade, o filme é um desperdício porque deixa naqueles que o assistem a sensação de que "está tudo bem" pq "no final o bem sempre vence". Tinha tudo pra ser o maior "fogo amigo" que Hollywood já pôde ver: utilizando-se das "armas" do cinema "ultra-moderno" contra uma lógica pra lá de ultrapassada... Mas não. "No fim é sempre igual". Do meio pro fim tudo vira guerra e acaba em guerra... e a guerra nos acaba. Não era como prisioneiros - que repetem um corredor polonês - que devíamos ter saído de Pandora...

Não era pra saírmos como soldados derrotados, que carregam no peito e nos olhos o sentimento de que "um dia voltaremos, mais fortes, pra derrotar vocês". Deveríamos sim, sair daquela terra dispostos a mudar a nossa, ou, se isso já não fosse mais possível, que saíssemos de lá dispostos a nos mudar. A impressão que fica é que a continuação do filme virá, com homens ainda mais municiados, embora ainda despidos do sentimento que deveria ter realmente ficado com aqueles que deixaram as cadeiras do cinema: o de que tudo está ligado, de que estamos dentro do tudo e de que, matando esse tudo, estamos morrendo.

Se é assim, que assim seja. E que as armas e a guerra nos "protejam de nosso próprio mal"...

sábado, 13 de junho de 2009

Diálogo de Chico Science com Petrúcio Amorim (feito com fome...)

- "Com a barriga vazia não consigo dormir”...

- "Barriga seca não dá sono"

- "E com o bucho mais cheio começei a pensar"

-"tenho culpa, porque sou Filho do dono"

- "O sol queimou, queimou a lama do rio"

- "A natureza na fumaça se mistura"

- "Ô Josué, eu nunca ví tamanha desgraça..."

- "Morre a criatura..."

- "Da lama ao caos, do caos à lama"

- "A humanidade fecha os olhos pra não ver"

- "Que eu me organizando posso desorganizar"...





Quando chove no sertão
O sol deita e a água rola
O sapo vomita espuma
Onde um boi pisa se atola
E a fartura esconde o saco
Que a fome pedia esmola (João Paraibano)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ctrl C - Ctrl V

me sinto meio idiota,
A Ilha Não é nem tanto esotérico assim,
o pensamento dos outros é inutil mesmo,
vamo nessa Curva!!!
ALL RIGHT!
porra velho GOD'S IN HIS HEAVEN!!
um dia sai: eu juro.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"...

Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ouvir cantar

Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ver chorar"

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Quinze minutos
nem mais um segundo
é o tempo q o tempo tem
é a paciência q o mundo dá
Pra alma ainda manter-se viva
pra não quebrartudo em volta, coração em revolta
mudo de nome, endereço e telefone
Chorando a partida.

Qyuinze minutos
nem mais um mundo
É o espaço que eu mereço ter
É o destino q sigo ao traçar
O q me restou senão, lamentos em versos
Um choro escondido em soluços e lagrimas
O q direi aos elos perdidos na volta
Mudo de nome, endereço e telefone
sou só uma voz arrependida ao cantar

Quinze minutos
Nem mais carlos nem raimundo...

(Eferson Gomes - Victor Moraes)

domingo, 31 de maio de 2009


"... ele voltou... o boêmio voltou novamente..."

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Meu amor
converse comigo
mais uma vez
converse comigo
e conte até três
corte três dias do seu calendário
dê-me três partes do teu salário
reze-me um terço fora do horário
faça de mim seu mais novo otário
e saia de mim sem fazer barulho...